Certo dia de Verão, saio de casa toda contente, vou com os meus amigos à praia e logo pensei: “Vida louca, fixe!”. Passo para o outro lado da rua e vou ter com o Carlos e com a Joana.
Quando chegámos à praia já lá estava lá a Felipa, a Bianka, o Bruno “Ovelha”, a Diana e o Rocky.
Todos contentes, vamos para a água, enquanto alguns ficam na areia a namorar.
Dou um mergulho, sinto a água boa, não estava nem fria nem quente. De repente, o Carlos diz para fazermos uma corrida, claro que aceitámos, sem hesitar. “Partida, largada, fugida”, todos desatam a nadar.
Eu, como sempre, estava em primeiro lugar, mas uma grande onda passou e quando me levantei para ver a que distância estava, arrastou-me para o fundo, fazendo com que batesse numa rocha.
Meio tonta acordo num sítio estranho, num hospital. Chamo por alguém, mas ninguém aparece. Desato a chamar nomes “à toa”, mas nada… lá me decido a levantar e vou à janela. Não se via nem ouvia nada, nem ambulâncias, nem pessoas, nada.
Resolvo fugir e como estava esfomeada, entro no Lidl e começo a comer tudo que me aparece à frente, volto a desmaiar.
Tanto barulho?! Palmas!? Mas eu não estava doente?
Meu Deus, estou no estádio da Luz!
No meio de tanta gente oiço chamar o meu nome: “Feligénia, Feligénia, Feligénia!”
Hã, hã, hã…. Mas que se passa agora?!
“Sou eu a tua irmã… chega de dormir, acorda e vai para as aulas que já estás atrasada.”
Feligénia